Um estudo recente revelou novas informações sobre as diferenças entre os dois lados da Lua. Pesquisadores da NASA, utilizando dados da missão Grail, descobriram que o interior lunar tem uma estrutura assimétrica, resultado de intensa atividade vulcânica. O lado que se volta para a Terra é mais quente e geologicamente ativo do que o lado oposto, e essa desigualdade pode ser explicada pela deformação causada pela gravidade da Terra. Os dados obtidos oferecem suporte a teorias sobre o vulcanismo lunar e podem facilitar futuras missões de exploração, ao contribuir para um entendimento mais detalhado do campo gravitacional lunar.

A China está considerando a construção de uma usina nuclear na Lua, visando fornecer energia para a Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS), que será desenvolvida em parceria com a Rússia. Um engenheiro estatal enfatizou que a meta é consolidar a presença chinesa no espaço, planejando enviar astronautas à Lua até 2030. Além das usinas nucleares, grandes painéis solares poderão ser utilizados para garantir energia. Este projeto coincide com o cronograma da NASA, que também busca estabelecer uma base lunar, criando um ambiente competitivo no campo da exploração espacial.

Jared Isaacman, bilionário e fundador da Shift4, foi indicado por Donald Trump para liderar a NASA. Em audiências no Senado, ele enfatizou sua intenção de priorizar o envio de astronautas americanos a Marte, enquanto mantém planos para uma missão à Lua em 2027. Conhecido por financiar suas próprias viagens espaciais, Isaacman se destacou como o primeiro civil a realizar uma caminhada espacial em 2024. Ele questionou a demora nas iniciativas lunares e propôs um cronograma acelerado para ambas as missões. O Senado não confirmou sua nomeação, com a votação prevista para a próxima semana.

A NASA alertou que o asteroide 2024 YR4, que mede entre 53 e 67 metros, pode representar um risco para a Lua, apesar de análises descartarem a ameaça à Terra. Com uma probabilidade de 3,8% de colisão, a comunidade científica monitora continuamente sua trajetória. Um impacto lunar não só seria um evento observável, oferecendo a chance de estudar a formação de crateras, mas também poderia revelar informações valiosas sobre a estrutura e composição lunar. A NASA e a ESA trabalham em estratégias para desviar asteroides e garantir a segurança do nosso planeta e dos corpos celestes.

Desde 2011, o meteorito Black Beauty, comprado por Jay Piatek, tem despertado interesse. Recentemente, ele revelou indícios de águas termais em Marte, datando de 4,45 bilhões de anos. Após análises, uma fatia do meteorito foi identificada como parte da crosta marciana na Universidade do Novo México. Diferente de outros meteoritos, o NWA 7034 possui até dez vezes mais água em sua composição. A presença de magnetita em zircões sugere um ambiente aquoso quente, levantando a possibilidade de que a vida primitiva poderia ter existido no planeta vermelho, conforme estudado na revista Earth and Planetary Science Letters.

O rover Perseverance da NASA fez uma descoberta fascinante em Marte: formações rochosas que lembram jabuticabas, encontradas na cratera Jezero, em St. Paul’s Bay. Cientistas estão intrigados com a origem dessas esferas escuras, que apresentam bordas angulares e superfícies com orifícios. A região é de grande importância, sugerindo que Marte pode ter abrigado água no passado. Isso levanta a possibilidade de que as esferas sejam concreções formadas por minerais ou resultado de atividade vulcânica. As descobertas na cratera Jezero continuam a iluminar a história aquática e potencial de vida antiga no planeta vermelho.

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a ambiciosa meta de enviar astronautas a Marte ao longo de seu mandato, que termina em quatro anos. Esse objetivo é desafiador devido à necessidade de aproveitar uma janela de lançamento específica, que ocorre a cada 26 meses. A próxima oportunidade será no final de 2026, obrigando uma corrida contra o tempo. Além da complexidade logística e tecnológica, a missão enfrenta desafios como o suporte vital para os astronautas e a produção de combustível em Marte, garantindo o retorno seguro da tripulação ao planeta Terra.

Na última semana, o Programa Olhar Espacial exibiu imagens impressionantes capturadas pela Intuitive Machines e pela SpaceX. A primeira imagem apresenta a selfie do lander Athena IM-2, que tombou após um pouso mal sucedido na Lua, encerrando rapidamente sua missão. A cena mostra o módulo lunar deitado, incapaz de se reerguer ou captar energia solar. Por outro lado, a segunda imagem destaca o pouso espetacular do foguete Super-Heavy da SpaceX, que, apesar de enfrentar problemas, retornou com precisão à base de lançamento em Boca Chica, evidenciando os avanços incríveis da engenharia espacial.

A NASA alcançou um significativo feito ao captar pela primeira vez sinais de GPS na Lua, em um experimento associado ao programa Artemis. Desenvolvido em colaboração com a Firefly Aerospace e a Agência Espacial Italiana, o experimento envolveu o uso do receptor GNSS Lunar (LuGRE), instalado na sonda Blue Ghost, que pousou com sucesso em 2 de março. Este avanço promete revoluciona missões tripuladas ao satélite natural, proporcionando maior precisão e segurança na navegação espacial. Com essa conquista, a NASA dá um passo crucial em direção à exploração mais eficiente e autônoma da Lua e além.

A nave Athena, da empresa Intuitive Machines, realizou seu pouso na Lua, mas em uma posição que pode ser considerada desfavorável. A missão, parte do programa Artemis da NASA, busca testar novas tecnologias para futuras explorações lunares. Pousando próxima ao polo sul, Athena enfrenta desafios relacionados à geração de energia e comunicação devido ao seu ângulo irregular. Anteriormente, a empresa já havia enfrentado dificuldades em uma missão e, agora, observa-se a necessidade de análise detalhada para garantir seu funcionamento. A exploração lunar continua sendo complexa, e a busca por inovações é essencial para o sucesso das futuras missões.

No dia 2 de março, uma espaçonave comercial da Firefly Aerospace, empresa do Texas, fez história ao pousar com sucesso na Lua, marcando um grande avanço para a exploração espacial privada. Imagens do momento do pouso foram divulgadas em 4 de março, mostrando o módulo de pouso Blue Ghost tocando a superfície lunar. Mais de 700 funcionários contribuíram para a missão, conforme afirmou a companhia. Além de coletar poeira lunar, a nave, que tem 2 metros de altura e 3,5 metros de largura, registrará imagens de um eclipse total em 14 de março e do pôr do sol lunar em 16 de março.

O módulo Athena, da Intuitive Machines, está prestes a tentar um pouso na Lua nesta quinta-feira, 6 de março de 2025. Se bem-sucedido, será o segundo pouso lunar da empresa, após a missão Odysseus em 2024. A missão IM-2 faz parte do programa CLPS da NASA, que colabora com empresas privadas. Antes do pouso, o módulo capturou imagens da Terra e divulgou um vídeo em time-lapse de suas órbitas lunares. Com experimentos a bordo para a pesquisa de gelo no subsolo lunar, espera-se que o Athena proporcione avanços na exploração lunar sustentável.

Durante a contagem regressiva final para um lançamento de satélites Starlink, a SpaceX cancelou a missão devido a um problema não especificado com a nave principal. O adiamento promete uma nova data em pelo menos 24 horas. A SpaceX já havia enfrentado desafios em lançamentos anteriores, incluindo a perda de contato com a nave antes do pouso. Esses eventos são acompanhados por grandes figuras, como o presidente eleito dos EUA. O desenvolvimento da Starship é crucial para a exploração espacial, prometendo revolucionar missões futuras à Lua e Marte com sua capacidade de carga e transporte de pessoas.

A NASA lançou o satélite Lunar Trailblazer, que tem como objetivo mapear e procurar sinais de água na superfície da Lua. Lançado na Flórida, o orbitador é uma carga secundária do foguete Falcon 9 da SpaceX. Embora geralmente considerada árida, medições anteriores já identificaram água em áreas quentes iluminadas pelo sol e possíveis depósitos de gelo nas regiões permanentemente sombreadas. Este recurso será vital para possíveis bases lunares, permitindo o uso da água não apenas para consumo, mas também para produção de oxigênio e combustível. Exploradores lunares poderão depender dessas descobertas em futuras missões.

Recentes descobertas científicas indicam que Marte pode ter abrigado praias semelhantes às da Terra bilhões de anos atrás. Um estudo publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences analisou dados coletados pelo rover chinês Zhurong, que está em Marte desde 2021. Utilizando um radar de penetração no solo, os cientistas encontraram formações rochosas que lembram praias, sugerindo que o planeta foi mais úmido. Isso reforça a hipótese de que um oceano cobria amplas áreas, possibilitando a presença de condições mais favoráveis à vida no passado marciano e aumentando o interesse pela exploração espacial.

Pesquisadores revelaram que vastos depósitos de gelo em Marte poderia criar um oceano com profundidade de até 2,7 metros, caso derretessem. A Fossa de Medusa, com mais de 300 km de extensão, abriga camadas de gelo que somam até 3 quilômetros de profundidade sob uma camada de poeira. Se derretido, o gelo poderia encher 160 mil piscinas olímpicas, embora ainda represente menos de 0,1% da água na Terra. Essa descoberta é crucial para futuras missões a Marte, pois indica que o planeta já teve um ambiente aquático significativo no passado.

Elon Musk, o bilionário à frente da SpaceX, sugere que a Estação Espacial Internacional (ISS) deve ser desativada em apenas dois anos, antecipando-se ao prazo atual de cinco anos. Em postagem no X, Musk argumentou que a ISS já cumpriu seu propósito e que a exploração espacial deve se focar em Marte. Ele criticou a utilidade da estação, destacando que o governo Biden tinha estendido sua operação até 2030. A NASA se mostrou aberta para discutir o futuro da exploração, reconhecendo que, apesar de alguns problemas, a ISS tem sido uma grande conquista desde sua lançamento em 1998.

A NASA anunciou a nova data de lançamento da missão Crew-10, que vai resgatar os astronautas Suni Williams e Butch Wilmore, que estão na Estação Espacial Internacional (ISS) desde junho de 2024. A missão, organizada pela SpaceX, agora deve partir em 12 de março de 2025, do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. Inicialmente agendada para 25 de março, a antecipação ocorreu devido ao reaproveitamento de uma cápsula Dragon, evitando o prolongamento dos preparativos. Ambos os astronautas passaram mais de oito meses na ISS após problemas com a espaçonave Boeing Starliner, que impossibilitaram seu retorno antecipado.

Charline Giroud, uma astrofotógrafa amadora e cientista da Universidade de Oxford, fez história ao capturar a primeira imagem de astronautas trabalhando na Estação Espacial Internacional (ISS) a partir da Terra. Usando um telescópio caseiro, ela flagrou Sunita Williams durante uma missão em 30 de janeiro, enquanto a ISS passava por Oxfordshire. A tarefa exigiu alta precisão devido à distância de 410 km e à velocidade de 28 mil km/h da estação. Williams se tornou a mulher com mais tempo acumulado em EVA, com quase 62 horas, enquanto espera resgate após problemas na nave Starliner.

Donald Trump solicitou a Elon Musk que antecipe o retorno dos astronautas Butch Wilmore e Suni Williams, que estão no espaço desde junho de 2024. A missão, que deveria durar apenas uma semana, foi prolongada devido a problemas técnicos na nave Starliner, da Boeing. Em sua conta na Truth Social, Trump criticou a administração de Joe Biden, acusando-a de ter abandonado os astronautas. Musk, por sua vez, comprometeu-se a atender ao pedido de Trump e realizar o resgate o mais rápido possível, sugerindo que a segurança da equipe é a prioridade máxima neste momento crítico.

As missões espaciais de 2025 prometem marcos significativos na exploração e pesquisa de nosso planeta e do espaço. Entre os principais eventos, a ESA começará a medir a saúde da biomassa vegetal da Terra a partir do espaço, utilizando a missão FLuorescence EXplorer (Flex). Além disso, os astronautas da NASA, Suni Williams e Butch Wilmore, retornarão à Terra em março, após uma longa estadia na ISS. O ano também marcará o desenvolvimento continuo do programa Artemis, que visa devolver humanos à Lua, embora a missão Artemis 2 tenha sido adiada para 2026.

Um protótipo da nave Starship da SpaceX se desintegrou no espaço minutos após o lançamento, forçando voos comerciais na região do Caribe a desviar suas rotas por questões de segurança. A equipe da SpaceX perdeu contato com a nave, que levava carga de teste com satélites simulados, apenas oito minutos após a decolagem no Texas. Destroços foram vistos do Haiti, enquanto a Administração Federal de Aviação dos EUA estava analisando o incidente. Apesar da falha, a NASA parabenizou a SpaceX, ressaltando a importância dos testes no avanço da exploração espacial, rumo à Lua e Marte.

A Lua foi incluída pela primeira vez na lista de locais ameaçados pelo World Monuments Fund (WMF), em decorrência dos impactos humanos gerados por saques e viagens comerciais desprovidas de proteção. A organização ressalta a importância de preservar artefatos históricos que registram os primórdios da exploração lunar, como a câmera do pouso. A crescente exploração da Lua se intensifica com novas tecnologias, com a NASA planejando estabelecimentos no satélite. As implicações de ações humanas sobre a Lua, cunhadas de 'Antropoceno Lunar', são discutidas, destacando a urgência de preservação dos locais de interesse histórico.

Em 2025, importantes eventos astronômicos e voos espaciais estão programados, incluindo o lançamento do foguete New Glenn da Blue Origin, que compete com a SpaceX. O novo observatório Vera C. Rubin, no Chile, começará a capturar imagens do céu, ajudando na pesquisa sobre matéria escura. Também está previsto o pouso de novas espaçonaves na Lua e missões de exploração marciana, dependendo da política espacial dos EUA. Além disso, astronautas indianos podem realizar uma missão ao redor da ISS, enquanto a SpaceX planeja múltiplos lançamentos de sua Starship esse ano.

O ano de 2025 promete ser decisivo para a exploração espacial, com iniciativas marcantes da Índia, China e colaboração internacional. A Índia se prepara para lançar astronautas em órbita, enquanto a China planeja investigar o asteroide Kamo’oalewa. A Agência Espacial Europeia se aproxima de Mercúrio com a missão BepiColombo e prepara o lançamento do Space Rider. A SpaceX continua a desafiar o setor privado com a Starship e a conexão direta do Starlink. O Brasil investe R$ 6,7 bilhões até 2030, visando revitalizar seu setor espacial e ampliar colaborações internacionais.

A SpaceX está prestes a liderar uma extraordinária missão tripla para a Lua em janeiro de 2025, em um marco na exploração espacial. Com módulos de Intuitive Machines, Firefly e i-space, o objetivo é realizar pousos históricos e avançar na pesquisa científica. A Intuitive Machines focará na busca por gelo lunar, essencial para futuras missões, enquanto a Firefly explorará variáveis científicas. O módulo japonês Hakuto-R representa a determinação do Japão em explorar o espaço, após um revés em 2024. Esses lançamentos destacam um novo capítulo na corrida espacial, com empresas privadas impulsionando a inovação tecnológica na Lua.

Em 2024, a Starship, maior foguete do mundo, teve um desempenho notável com quatro voos bem-sucedidos, incluindo um pouso seguro. A nave passou por melhorias significativas, aumentando sua capacidade de propelente e adotando novas configurações para maior segurança. Com planos ambiciosos para 2025, a SpaceX espera realizar 25 lançamentos, visando uma expansão para 100 anuais até 2027. O objetivo final inclui missões à Lua e Marte, com Elon Musk otimista sobre o envio de naves para o planeta vermelho dentro de dois anos. A evolução contínua da Starship promete um futuro audacioso na exploração espacial.

A sonda Solar Parker, da NASA, alcançou um marco histórico ao chegar a apenas 6,1 milhões de quilômetros da superfície solar no dia 24 de dezembro. Embora a sonda tenha perdido comunicação temporariamente durante a missão, a equipe da NASA confirmou que ela está bem, recuperando sinal pouco antes das 02h00 do dia 27. Agora, serão aguardados mais dados telemétricos previstos para o dia 1º de janeiro. A sonda, lançada em 2018, explora o Sol para entender seus mistérios e poderá fazer mais quatro aproximações em 2025, quebrando ainda recordes de velocidade.

A Titan Cosmos é uma nave espacial inovadora, projetada para transportar astronautas a Marte em apenas 39 dias, o que a torna significativamente mais rápida do que outras opções, como a da SpaceX. Construída com materiais avançados e tecnologia de ponta, a nave é 100% reutilizável, trazendo também soluções sustentáveis. Com a capacidade para até cinco astronautas, a Titan Cosmos foi idealizada com foco no conforto da tripulação. Seu desenvolvimento representa um marco na exploração espacial, pois não só visa uma viagem mais rápida e segura, mas também abre possibilidades para futuras missões interplanetárias ambiciosas.

Em um feito monumental da exploração espacial, a Parker Solar Probe da NASA se tornou o objeto mais próximo do Sol, alcançando uma distância de apenas 6,1 milhões de quilômetros em 24 de dezembro. Esta sonda, que já é reconhecida como a mais rápida já construída, atingiu uma velocidade de 690.000 km/h, quebrando seus próprios recordes. Durante esta 'hiper-aproximação', a Parker enfrentou temperaturas extremas e passará por plumas de plasma próximas à estrela. O cientista do projeto, Dr. Nour Raouafi, comparou este momento ao pouso na Lua em 1969, destacando sua importância histórica.